Dedico este post a todos os meus amigos verdadeiros!
Loucos e santos 

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. 

Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. 

A mim não interessam os bons de espirito nem os maus de hábitos. 

Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo…
Deles não quero resposta, quero meu avesso. 

Que me tragam duvidas e angustias e aguentem o que há de pior em mim. 

Para isso só sendo louco. 

Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. 

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. 

Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. 

Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. 

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. 

Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. 

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. 

Não quero amigos adultos nem chatos. 

Quero-os metade infância e outra metade velhice! 

Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. 

Tenho amigos para saber quem eu sou. 

Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, sempre lembrarei que “normalidade” é uma ilusão imbecil e estéril. (Oscar Wilde) 

Desejo menos ‘normalidade’ e mais felicidade a todos… 

Menos padrão, e mais emoção… 

Menos hipocrisia, e mais honestidade. 

Menos exclusão, e mais justiça. 

Menos preconceito, e mais aceitação. 

Menos egoísmo, e mais solidariedade. 

Sintam-se mais, vivam-se muito, aceitem-se todos, conheçam-se em tudo… 

Experimentem-se… 

E completem-se amando com seu coração.